No dia 1º de abril, a advogada Roseli Moreira Ferro comprou um guarda-roupa e uma cômoda na loja Marabraz da Avenida Barão de Mauá, em Mauá. No dia 5 do mesmo mês, os móveis foram entregues, mas a montagem só aconteceu na outra sexta-feira (11). A cliente, porém, não pôde acompanhar a montagem.

Com os móveis prontos, ela percebeu um defeito na parte superior da cômoda. A advogada foi à loja no mesmo dia informar o problema. Lá, a promessa era de troca da peça em 10 dias.

Contudo, ao rever o mostruário da loja, Roseli constatou que o guarda-roupa entregue em sua casa era diferente do que ela havia escolhido e pago. Conversando com o gerente, logo o equívoco foi identificado: o vendedor havia errado o código do produto, passando, inclusive o preço diferente. O armário de fato escolhido pela cliente custava R$ 1.400 a mais do que ela pagou. Por isso, segundo a gerência, só haveria possibilidade de trocar os móveis se fosse pago essa diferença.

O problema com a loja se complicou quando Roseli analisou com mais calma os móveis montados e identificou defeitos na porta do guarda-roupa.

Isso foi a gota d'água - Roseli voltou à Marabraz e comunicou à gerência que não queria mais os móveis, desistindo da compra. "Queria ficar livre da loja e dos móveis. Já tinham dado dor de cabeça demais". O gerente concordou com a desistência da cliente e garantiu que em 10 dias os móveis seriam retirados.

Mas não foi o fim da história. No dia 17, um funcionário da Marabraz apareceu na casa da advogada para, ao invés de desfazer os móveis, montar outros. Ele teve de ser dispensado e a mobília continuou na casa de Roseli.

RESPOSTA - Após o contato do Diário, a Marabraz autorizou o cancelamento da compra, prontificando-se a retirar os móveis da casa da consumidora e devolver o dinheiro.