Zagallo leu um trecho de uma reportagem do jornal esportivo Lance! que dizia que ele enviou uma carta ao presidente da comissao, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), numa tentativa de impedir a instalaçao da CPI. Rebelo confirmou que deu a declaraçao ao jornal. "Recebemos uma carta no auge da criaçao da CPI e, na minha interpretaçao, a única funçao daquela carta era tentar impedir a abertura da comissao", disse o deputado.
O ex-treinador negou que teria escrito a carta e se exaltou. "Eu quero saber quem é que tem moral aqui de me mostrar essa carta. Eu nao sou desonesto."
A reaçao de Zagallo provocou protestos entre os deputados. "Temos moral sim. Exigimos respeito e vamos indagar quem quer que seja, até madre Teresa de Calcutá, se viesse aqui", afirmou o Eduardo Campos (PSB-PE).
Pouco depois, Rebelo leu a carta em voz alta e perguntou se Zagallo reconhecia a assinatura. O treinador ficou sem jeito e foi vaiado pelos outros deputados.
Depois, encabulado, Zagallo pediu desculpas pelo comportamento inadequado.
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