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Direção palestina defende trégua e acusa Israel pela violência
Das Agências
04/01/2002 | 22:29
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A direção palestina afirmou nesta sexta-feira que segue favorável a um cessar-fogo com Israel, mas acusou o Estado hebreu de tentar arruinar as oportunidades de diálogo.

"Mantemos nossas posições políticas e as decisões referentes à segurança que começamos a aplicar (...) para não dar qualquer pretexto ao governo de (Ariel) Sharon para seguir sua agressão contra o povo palestino", assinala a Direção Palestina em um comunicado.

A Direção Palestina realizou nesta sexta-feira sua reunião semanal em Ramallah (Cisjordânia), sob a direção do presidente Yasser Arafat, que nesta sexta-feira também se encontrou com o enviado americano Anthony Zinni.

Israel anunciou nesta sexta ter interceptado um navio carregado de armas supostamente destinadas à Autoridade Palestina, mas o comunicado da Direção Palestina não menciona a questão.

A Autoridade Palestina nega qualquer relação com as armas apreendidas.

Segundo o comunicado da Direção Palestina, Arafat "explicou detalhadamente a Zinni as ações do Exército israelense, que tem reforçado o bloqueio contra as áreas palestinas e multiplicado as prisões e incursões alegando questões de segurança inexistentes que dão uma falsa imagem da situação".

Arafat também pediu ao emissário americano que "atue rapidamente para que Israel suspenda as suas agressões".

Zinni lembrou a Arafat "a necessidade de se manter reuniões de segurança sob a supervisão dos Estados Unidos", o que teve o apoio do presidente palestino.

A princípio, uma reunião de segurança deve ocorrer no próximo domingo, segundo os palestinos.




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