Por sua vez, o exército indiano avisou que responderá a qualquer ataque dos Mujahedines de Hizbul.
``Pedimos a todos os comandantes e aos mujahedines que levantem o cessar-fogo e continuem suas missoes contra os objetivos programados', declarou o comandante dos Mujahedines de Hizbul, Syed Salahuddin.
``O governo indiano fracassou em responder a nosso gesto de boa vontade, o que teria sido muito produtivo e pleno de sentido', afirmou. O partido dos Mujahedines havia informado desde quinta-feira que o cessar-fogo unilateral anunciado em 24 de julho chegaria ao fim em 8 de agosto se a India nao aceitasse o início das negociaçoes de paz sem condiçoes prévias.
A India respondeu a essa iniciativa convidando todos os grupos e partidos representados na Caxemira para negociaçoes, sob o patrocínio do ministério indiano do Interior.
O Paquistao pediu, por sua vez, que as eventuais negociaçoes fossem ``tripartites' (India, Paquistao e partidos da Caxemira). Jammu-e-Caxemira, único Estado da Uniao indiana com maioria muçulmana, vive uma intensa rebeliao separatista, segundo Nova Délhi apoiada pelo Paquistao, com saldo de mais de 25.000 mortos nos últimos 11 anos.
A India afirma que a Caxemira é parte de seu território e que as discussoes sobre uma eventual secessao (adesao ao Paquistao ou independência) sao impossíveis porque ferem a Constituiçao indiana.
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