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Desintoxicado da política, Ciro Gomes ainda quer planalto
14/04/2012 | 10:00
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Depois de se separar da atriz Patrícia Pilar e sem exercer nenhum cargo eletivo, o ex-deputado federal Ciro Gomes (PSB) diz que passa por um momento de "desintoxicação" na política, mas não descarta a possibilidade de ser candidato à Presidência da República novamente.

 

"Sonho ser presidente da República. Minha hora melhor já passou. Isso não significa que não apareça uma outra oportunidade, mas a melhor hora já passou", avalia. "Não vou mais tentar construir em outro partido como fiz noutras ocasiões. O PSB é um partido de gente muito boa. E a ideia do socialismo democrático é a ideia que o mundo precisa praticar como saída para essas gravíssimas contradições. Eu vou continuar militando aí", garantindo que não sairá do PSB.

 

Mesmo longe da política, ele mostra que não deixou de acompanhar os assuntos nacionais. Questionado sobre o alcance dos escândalos envolvendo o contraventor Carlinhos Cachoeira, parlamentares e políticos de diversos partidos, inclusive alguns da base aliada do governo, Ciro defendeu a presidente Dilma Rousseff e elogiou suas atitudes. "Ela já demonstrou ao País que não tem compromisso com o erro. Até agora, todos os que fizeram xixi fora do penico ela pôs para fora", comentou.

 

"Ela está obrigada a governar o dia a dia. Ela recebeu o pacote pronto, que é uma aliança comprometida no seu centro com a fisiologia e o patrimonialismo, quando não com a roubalheira."

 

Ciro tem sido visto com frequência em eventos ao lado do irmão, Cid Gomes, governador do Ceará. Apesar de divergirem em algumas questões, Cid, Ciro e um outro irmão deles, Ivo, costumam se reunir para tomar, numa espécie de triunvirato, decisões administrativas no governo cearense.

 

Eleição municipal

 

No momento, Ciro está engajado nas eleições municipais e tem se dedicado especialmente em tirar o grupo da atual prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins (PT), do comando da cidade. Ciro prega a candidatura própria do PSB e cita como opções os nomes do secretário Especial da Copa de 2014, Ferrucio Feitosa, e o do presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, Roberto Cláudio. "Eu defendo comovidamente uma candidatura própria em Fortaleza, porque creio que a cidade está em um momento crítico, que precisa se discutir." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.




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