Nacional Titulo Habitação
Ppp é nova arma para tentar revitalizar o centro
14/04/2012 | 07:46
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O governo do Estado quer a ajuda de empresas para revitalizar o centro expandido de São Paulo. Na segunda-feira, será lançada uma Parceria Público-Privada (PPP) para criação de 10 mil unidades habitacionais populares na região. O objetivo é fazer os investidores construírem ou reformarem moradias em áreas subutilizadas. Entre as estratégias para seduzir a iniciativa privada está a desapropriação de terrenos e prédios vagos em favor de empreendedores com projetos de utilidade pública.

 

"Nosso foco é beneficiar pessoas que trabalham, mas não moram no centro. Queremos repovoar a área, que fica vazia à noite", diz o secretário estadual de Habitação, Silvio Torres. Segundo ele, a ideia é reduzir a demanda por transporte e aproveitar melhor a infraestrutura da região central, trazendo moradores da periferia. Os bairros selecionados para fazer parte da PPP são Santa Cecília, Barra Funda, Bom Retiro, Pari, Brás, Mooca, Belém, Cambuci, Liberdade e Bela Vista.

 

Os empreendimentos serão 90% voltados a quem ganha até cinco salários mínimos - e os demais a pessoas que recebem até dez salários. Do total de unidades, 2 mil serão reservadas a pessoas cadastradas por entidades de sem-teto e movimentos sociais selecionados pelo governo.

 

Aluguéis

 

Pelo projeto, os compradores dos imóveis deverão pagar um preço menor do que a média dos aluguéis do centro. A parcela mínima será de R$ 125 e a máxima, de R$ 680. Os valores, no entanto, só começariam a ser cobrados depois que as pessoas estivessem vivendo no novo imóvel.

 

Para mapear os locais que poderiam ser aproveitados, a secretaria contratou uma empresa que percorreu seis setores da cidade, catalogando prédios, barracões, estacionamentos e terrenos que poderiam ser mais bem utilizados do ponto de vista habitacional. Entre as áreas escolhidas há várias às margens de linhas de trem, onde existem terrenos vagos e prédios abandonados. No total, foram mapeadas aproximadamente 40 mil unidades. Quem quiser investir terá acesso ao material desenvolvido. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.




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