A denúncia baseou-se em declaraçoes do casal Otomar e Vani Konrad e foi feita nesta quinta-feira, numa reuniao pública no Palácio Piratini, no debate da regulamentaçao da lei de de proteçao às vítimas da violência.
O secretário substituto de Segurança, Lauro Magnago, na hora, alegou desconhecer a açao ilegal dos agentes, embora confirmasse que a secretaria investigava o caso dos Konrad. O casal teve dois filhos mortos pela Brigada Militar.
José Bisol disse que respeita ``a história e o passado de Jair Krischke', mas entende que houve ``equívoco e precipitaçao' do presidente do Movimento de Justiça e Direitos Humanos. O secretário negou que seus assessores tenham coagido o casal ou que tenham se identificado como integrantes de direitos humanos. ``Eles foram verificar se o casal precisava de proteçao e estamos trabalhando em favor dos direitos humanos'.
Bisol pretende acionar o Ministério Público ``para exercer o controle externo da polícia', como prevê a constituiçao estadual, acompanhando as investigaçoes das polícias civil e militar quando os delitos envolverem policiais.
Numa entrevista à Rádio Guaíba desta capital, Bisol disse também que está elaborando um programa de participaçao e controle da sociedade, incluindo ``associaçoes de bairros; de minorias, como negros, prostitutas e homossexuais, no acompanhamento de inquéritos que envolvam os desejos de justiça dessas associaçoes'.
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