Diante de pregão realizado entre quinta-feira e ontem, o controle de acesso da Câmara de Santo André, espécie de sistema de catracas eletrônicas, tende a custar R$ 637 mil à Casa. A concorrência pública envolve instalação de sistema de entrada e saída no Legislativo. A primeira empresa foi desclassificada após análise de documentos, sendo validada a proposta ofertada da Ata Service, segunda colocada na disputa. Estimativa interna era de R$ 967 mil em despesas com a execução do processo de implantação do modelo.

A sessão do certame foi suspensa na quinta até as 15h de ontem, segundo a assessoria da Câmara, para avaliação técnica das concorrentes antes de formalizar a melhor proposta da disputa. De acordo com informações oficiais, a primeira empresa no páreo não apresentou atestados de expertise e de capacidade técnica. Com a conclusão desta fase, abre-se período para possíveis contestações sobre o processo. A homologação da licitação deve ser efetivada com o fim deste prazo, entre o desfecho de dezembro e início de janeiro.

Tocada pelo atual dirigente da Casa, Almir Cicote (Avante), a licitação é endossada pelo presidente eleito Pedrinho Botaro (PSDB), que, questionado, destacou a redução de 34% no valor em relação ao orçamento inicial.

O item visa fornecimento e instalação de software de identificação de visitantes, “com suporte técnico, para segurança física e patrimonial” do espaço. A Câmara pontuou que o controle de acesso irá “garantir mais segurança aos munícipes que frequentam a Casa, aos servidores e vereadores, além de preservar o prédio, patrimônio histórico tombado”. “O sistema é amplo, será interligado e foi aprovado pelo Condephapasa (Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arquitetônico-Urbanístico e Paisagístico de Santo André).”