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Parreira ganha tempo para pensar
Das Agências
06/09/2005 | 08:18
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O técnico Carlos Alberto Parreira é um homem de sorte, de muita sorte. As dores musculares na coxa direita que incomodaram Ronaldo no último dia de trabalho em Teresópolis, antes da partida com o Chile, e que o fizeram atuar com o freio de mão puxado em Brasília ajudaram ao treinador a resolver um problema que nenhum outro técnico do mundo tem: arranjar um lugar na equipe para o meia Ronaldinho Gaúcho, eleito pela Fifa como melhor jogador do mundo. "Foi uma decisão (cortar Ronaldo) em que o bom-senso prevaleceu. Dessa forma, ele não corre risco de o problema se acentuar e se reapresenta ao Real para fazer tratamento e jogar no fim de semana", justificou o treinador.

No entanto, Parreira não terá de fazer sua escolha agora, pois Ronaldo foi liberado da delegação que enfrenta terça-feira o Sevilha, abrindo assim uma vaga no ataque brasileiro. O craque voltou para Madri, onde fará tratamento no Real e assistirá pela TV ao jogo da seleção. Sem Ronaldo em campo, Robinho volta para sua posição de origem, ao lado de Adriano no ataque, e Ronaldinho Gaúcho faz dupla de armação com Kaká. Assim, Parreira está salvo. Terça-feira não terá de decidir nada, ainda no calor da classificação para a Copa do Mundo da Alemanha.

Para o Brasil, o jogo servirá apenas para afinar o entrosamento. A formação que entra em campo, com dois meias de ofício (Ronaldinho e Kaká) e dois atacantes (Robinho e Adriano), é a que Parreira tem na cabeça para levar ao Mundial. Ele, inclusive, rechaçou a idéia de atuar com cinco atacantes.

Para Ronaldinho Gaúcho, o jogo será nova oportunidade de se mostrar com a camisa amarelinha, já que o craque, suspenso, foi praticamente esquecido no tempo em que o elenco permaneceu na Granja Comary. O zagueiro Roque Júnior juntou-se ao grupo e é o titular de Parreira ao lado de Lúcio. Juan até poderá começar atuando, mas deverá voltar para a reserva nas próximas partidas das Eliminatórias, em outubro.

O preparador físico Moracy Sant’Anna pedirá para que o time dose sua participação no jogo. Não quer entregar os jogadores machucados a seus respectivos clubes. E não há tempo hábil de recuperação de um dia para o outro. A seleção jogou domingo e volta a campo terça-feira. Segunda-feira, Parreira chegou a abrir mão do treino de reconhecimento do gramado do estádio Ramon Sanchez Pizjuan e a expectativa é que terça-feira coloque em campo todos os jogadores do banco de reservas.




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