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Defesa do prefeito de Mauá diz que decreto de prisão é 'arbitrário'
13/12/2018 | 09:11
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A defesa do prefeito de Mauá, Atila Jacomussi, preso novamente na manhã desta quinta-feira (13), no âmbito da Operação Trato Feito, emitiu nota considerando o decreto de prisão "arbitrário". De acordo com a defesa, trata-se de "requentar fatos que já eram conhecidos".

Atila é suspeito de integrar um esquema de desvio de recursos públicos em contratos firmados pela prefeitura de Mauá. Ele já havia sido preso como parte da Operação Prato Feito. A ação desta quinta-feira é um desdobramento desta operação.

Confira a íntegra da nota:

"A defesa de Atila Jacomussi, prefeito de Mauá, representada por Daniel Leon Bialski, esclarece que 'este novo e arbitrário decreto de prisão nada mais faz do que requentar fatos que já eram conhecidos e tinham motivado o decreto anterior que foi revogado pela Suprema Corte. Como o prefeito não descumpriu qualquer das medidas impostas, a defesa irá apresentar Reclamação perante o Supremo Tribunal Federal porque essa decisão afronta e desafia a Autoridade da medida antes concedida. Não é admissível dar uma nova roupagem para fatos pretéritos e conhecidos para se renovar o pedido de prisão. A medida além de ilegal, não possui lastro empírico e nem idônea motivação. Causa maior espanto quando verifica-se que o próprio Ministério Público Federal contestou a competência jurisdicional da Justiça Federal examinar a causa. Infelizmente, este é um triste sintoma do momento policialesco em que vivemos. Todavia, a defesa irá em todas as instâncias e graus combater essa arbitrariedade, buscando restabelecer a liberdade do Prefeito' ".




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