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Currículo bem-feito abre portas, diz especialista
Do InvestShop.com
18/03/2001 | 20:35
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O guia econômico inicia nesta segunda-feira uma série especial sobre carreira e colocação no mercado de trabalho. Nesta primeira parte, especialistas vão dar dicas de como fazer um bom currículo, as formas mais adequadas de enviá-lo ao empregador e ainda alertar para as armadilhas que devem ser evitadas. Na segunda parte, a ser publicada na próxima edição, o guia vai explicar como o candidato deve se comportar na entrevista, na dinâmica de grupo e também vai responder as dúvidas mais comuns de quem está procurando emprego.

Com empresas mais exigentes e concorrência cada vez maior, a primeira impressão que vai causar deve ser uma das principais preocupações do candidato. E a apresentação do currículo hoje não deve se restringir apenas ao seu formato. Agora, é preciso estar preparado também para apresentar uma versão virtual e outra em inglês ou outro idioma.

Especialistas da área de Recursos Humanos garantem que há um código de boas maneiras a ser respeitado na hora de enviar um currículo. E, caso o seu não esteja dentro desse código, é bom começar a mudar. Segundo eles, a versão on-line pouco difere da tradicional mas, na tradução para o inglês, por exemplo, os dados têm de ser mais concisos e com carta de introdução.

De acordo com Carlos Vitor Strougo, presidente da Kadan Consultores e um dos headhunters (caçadores de talentos) mais respeitados do país, um currículo mal-feito ou fora dos padrões exigidos atualmente é capaz de tirar todas as chances de um candidato. “O recrutador acaba irritado com algumas baboseiras que chegam.”

Um dos erros mais comuns cometidos pelos candidatos, segundo Strougo, começa no cabeçalho. “As pessoas colocam nome da mãe, do pai, todos os números de documentos. Isso não é necessário. O que tem de ter é nome, endereço, telefone (de casa, celular e trabalho, se tiver), e-mail, idade, estado civil e se tem filho ou não”, disse. Strougo lembrou que os dois últimos dados servem mais para profissionais de níveis mais altos.

As informações no currículo devem ser, acima de tudo, verdadeiras. Não se pode dizer que é fluente em uma língua, quando, na verdade, o que você consegue, no máximo, é “se virar”. Além disso, há informações que não devem faltar no currículo de um executivo, como idade, estado civil e filhos. “Há empresas que preferem pessoas com mais idade, outras com menos. Umas preferem casados; outras, solteiros. O fato é que essa informação é importante e não pode faltar para alguns cargos.”




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