Sabri explicou, em entrevista concedida à rádio BBC, em Bagdá, que o Iraque aceitaria o retorno dos especialistas da ONU, sob a condição da suspensão do embargo e do respeito à segurança nacional.
Aceitar a volta dos especialistas sem condições significaria para o Iraque voltar "ao campo minado político da última década, quando os inspetores da ONU estiveram presentes no país". Segundo ele, essas pessoas forneciam informação aos EUA e à Grã-Bretanha.
O chefe da diplomacia iraquiana agregou que nenhuma pressão de parte de Washington e Londres sobre a volta dos especialistas seria tolerada pelo Iraque. Bagdá não tem por que receber "ordens" desses países, agregou, revelando que o Iraque se defenderá em caso de ataque.
Naji Sabri finalmente negou as suspeitas de que o Iraque produz armas de destruição massiva. "É mentira", exclamou. "Que país da região se queixa de que o Iraque representa uma ameaça? Nós temos relações normais com a maior parte de nossos vizinhos", afirmou.
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