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Comissão de Mauá quer romper com Eletropaulo
Jessica Cavalheiro
Do Diário do Grande ABC
29/04/2010 | 07:49
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A Comissão Especial da Eletropaulo de Mauá, formada por seis vereadores da Câmara, quer explicações por parte da Prefeitura sobre o contrato renovado neste mês com a empresa responsável pelo fornecimento de energia na cidade. O grupo composto pelos parlamentares Atila Jacomussi (PV), Edgard Grecco (PDT), Marcelo Oliveira (PT), Roberto Ferraz, o Professor Betinho (PSDC) e Luiz Alfredo dos Santos Simão (PSB) se encontrará amanhã com o secretário de Obras, Adílson Ruiz. Eles vão solicitar levantamento de quanto o município arrecadou desde janeiro, com a nova taxa de iluminação paga pelos moradores da cidade, a CIP (Contribuição de Iluminação Pública), quais projetos de melhoramento no serviço das linhas de energia estão previstos, além de uma cópia do contrato.

De acordo com Jacomussi, todos os integrantes da comissão não concordam com a ideia de que a Eletropaulo continue prestando o serviço ao município. "O (prefeito) Oswaldo Dias nem esperou sequer uma definição final nossa e simplesmente renovou contrato com a companhia por mais um ano. Queremos uma empresa que faça um bom serviço."

Quanto à cobrança da CIP, o vereador critica a postura do chefe do Executivo. "O prefeito criou uma taxa para a população pagar que já é cobrada no IPTU. É uma situação ridícula as pessoas terem que pagar por algo duas vezes e que é tão precário. Além de ter lugares na cidade que os moradores não têm nem acesso ao serviço de luz. A empresa tem um atendimento muito ruim, a pessoa fica 40 minutos no telefone para ser atendida."

Segundo o presidente da comissão, o vereador Edgard Grecco, o valor arrecadado pela taxa de iluminação é para executar investimentos de manutenção e de novas linhas de energia. "Queremos saber de que forma esse dinheiro será utilizado."

A CIP foi aprovada em setembro, após muita pressão por parte do governo. Os usuários recebem em suas contas de luz valores que variam de R$ 6,29 para residências até R$ 21,81 para indústrias.

COBRANÇA INDEVIDA - Apesar da isenção da taxa para contribuintes que consumam menos de 80 quilowatts por mês, no início do ano, moradores dos jardins Zaíra 5 e 6, que não têm acesso ao serviço municipal de luz, tiveram a CIP cobrada em suas contas. A comissão fez o questionamento e, de acordo com Jacomussi, o problema foi resolvido. "A Eletropaulo foi avisada e a cobrança parou de ser feita."




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