O jogador entrou com o pedido no STJ para garantir o direito de ser interrogado na cidade onde mora, São Paulo. O processo corre na 3ª Vara Criminal de Porto Alegre. Paulo Nunes alega que por ser um atleta profissional teria que arcar com todas as despesas para a sua ida e de seus advogados ao Rio Grande do Sul.

O juiz concedeu a transferência do processo, mas o Ministério Público recorreu da decisão e conseguiu a liminar. Paulo Nunes recorreu, mas teve o pedido negado.

Ao negar o pedido de habeas-corpus, o relator do processo no STJ, ministro Edson Vidigal, disse que "por ser tratar de um meio de prova da defesa, convém que o interrogatório seja realizado pelo próprio juiz que preside a causa". Ele ainda afirmou que o caso não tem qualquer "situação excepcional" porque, segundo ele, o requerente " é um dos profissionais mais bem pagos do futebol brasileiro".