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Sto.André zera fila de castração de cães e gatos em um ano

Retomado em novembro do ano passado, programa realizou cerca de 300 cirurgias por mês

Bia Moço
Do Diário do Grande ABC
09/11/2018 | 07:00
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Celso Luiz/DGABC


 A Prefeitura de Santo André zerou a fila de espera de 1.600 animais que aguardavam castração gratuita pelo município. As cirurgias para cães e gatos estavam paralisadas desde outubro de 2016 e foram retomadas em novembro do ano passado. Desde então, foram realizados cerca de 300 procedimentos por mês.

As castrações foram interrompidas durante a gestão do antigo prefeito Carlos Grana (PT) por conta de irregularidades apontadas pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado). Após chamamento público e pregão presencial realizado pela atual administração, chefiada por Paulo Serra (PSDB), duas clínicas foram credenciadas: Havana, no Parque Novo Oratório, e Buticão, no Campestre. A demanda foi dividida e encaminhada aos locais.

Diretora do departamento de Vigilância à Saúde do município e médica veterinária, Ana Lúcia Ferreira Oliveira Meira destaca o fato de o procedimento ter passado a ser totalmente gratuito no ano passado. No convênio anterior, o munícipe pagava valor adicional por peso do animal. “A castração controla doenças, tanto para população quanto para o animais. Além disso, é possível diminuir o número de abandonos e também melhorar a qualidade de vida dos bichinhos.”

A pit-bul Shiva, 5 meses, foi operada da tarde de ontem. Seu tutor, Paulo César Sepulveda, 62, ficou satisfeito com o serviço. “Não paguei nada e ela vai ter mais tempo de vida e disposição. Tenho certeza.”

O município investe R$ 30 mil por mês para pagar as cirurgias. O procedimento é oferecido gratuitamente para todos os munícipes de Santo André, no entanto, o serviço é preferencialmente ofertado aos moradores com renda familiar menor do que 2,5 salários mínimos (R$ 2.385), que residam em áreas de risco, que adotarem animais no canil municipal e às protetoras independentes cadastradas na Gerência de Controle de Zoonose, mas não impede que qualquer pessoa possa cadastrar o animalzinho.

O morador deve procurar o serviço e solicitar inclusão do pet. Para participar, é necessário apresentar documento de identificação pessoal, comprovante de residência, carteira de vacinação do animal e o registro geral do animal, se houver. As solicitações são atendidas respeitando a ordem cronológica de procura.




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