Granado disse que, por meio da obtenção de informações sobre o ISS, a Prefeitura poderá atualizar os dados do contribuinte e melhorar a arrecadação. “Por exemplo, hoje eu só tenho fornecidas pelo prestador dos serviços. Se eu implemento um sistema de controle por quem recebe os serviços e cruzo essas informações, posso verificar se há sonegação. Ou seja, pode melhorar a arrecadação sem mudar uma vírgula da legislação do ISS”, afirmou.
O secretário explicou que a nova legislação do ISS faculta ao município cobrar diretamente de quem recebe os serviços, de modo que ele passa a ser o responsável em pagar o ISS diretamente para a Prefeitura. “Dessa forma, fica como o Imposto de Renda de Pessoa Física, que é retido diretamente na fonte”, disse.
De acordo com Granado, há sonegação “excessiva” de ISS em Santo André, além de ser grande o número de empresas que pagam menos de R$ 10 por mês de imposto. “Nossas análises internas mostram que o grau de sonegação é muito alto. Por isso, vamos implementar uma sistemática de controle mais rígido”, disse Granado, ao ressaltar que municípios que já implementaram o sistema tiveram crescimento alto na arrecadação do ISS. “O que se espera é crescer receita sem precisar mexer em alíquotas ou em legislações”, afirmou.
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