O primeiro ataque visou um sistema de defesa antiaérea em An Nukhayb (200 km ao Sudeste de Bagdá). O segundo ataque foi contra um radar no aeroporto de Mossul (400 km ao norte de Bagdá).
Segundo o Comando Central Militar aliado (Centcom), o sistema antiaéreo destruído em An Nukhayb já havia atacado aviões americanos e britânicos em ocasiões anteriores. "Em resposta a recentes atos hostis iraquianos contra aviões de coalizão que vigiavam a zona de proibição aérea do sul, armas guiadas fizeram alvo em um posto de comando de DCA perto de An Nukhayb, no sul iraquiano", precisou nota do Centcom. Segundo o tenente Dan Hatlege, porta-voz do Pentágono, o bombardeio de uma instalação de radar em Mossul "foi o décimo este ano".
Os ataques aliados foram alvo de críticas do Iraque. "Esse ato de agressão e de terrorismo contradiz as regras da Organização Internacional da Aviação Civil (OACI), que garante a segurança aérea", reclamou um porta-voz do ministério de transportes em Bagdá.
O porta-voz pediu à ONU para condenar o "ato de terrorismo" dos aliados. "Essas agressões realizadas pela administração norte-americana do mal e seu aliado britânico contra os civis iraquianos não fazem mais que reforçar nossa determinação de apoiar nosso comandante Saddam Hussein e defender nosso Iraque", afirmou.
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