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Jucá: Correção do IR e novo mínimo representam gastos extras de R$ 5 bi
Do Diário OnLine
Com Agência Brasil
15/12/2004 | 17:21
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O relator geral da Comissão Mista de Orçamento, senador Romero Jucá (PMDB-RR), informou nesta quarta-feira que o reajuste do salário mínimo de R$ 260 para R$ 300 – a partir de maio – e a correção linear em 10% da tabela do IRPF (Imposto de Renda da Pessoa Física) representarão um gasto adicional de R$ 5 bilhões na proposta de Orçamento para 2005.

De acordo com o parlamentar, o novo mínimo pode representar dificuldades para as prefeituras. "Esse é o salário mínimo possível. As prefeituras terão dificuldades de pagar os R$ 300", revelou. No entanto, como forma de resposta à oposição, que exigia um salário mínimo maior, Jucá admitiu que os R$ 300 representam o "limite da ousadia". "Estamos no limite da ousadia, é preciso levar em conta o Brasil real."

Com relação à correção de 10% do IRPF, o senador aproveitou para dar uma cutucada no PSDB, que exigia um reajuste superior. "É fácil (uma correção maior). Basta os governadores do PSDB abrirem mão do ressarcimento da desoneração das exportações que, este ano, será de R$ 6 bilhões", analisou.

Romero Jucá destacou que a estratégia na busca de dinheiro para cobrir os gastos com o reajuste do salário mínimo e a correção da tabela do IR será cortar despesas e aumentar receita. O senador disse que há possibilidade de aumento do corte nas propostas de investimentos que ultrapassarem R$ 3 milhões. A proposta de Orçamento enviada pelo governo prevê um corte de 15%.




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