O bando estava espalhando o terror na favela e é apontado como o autor de assassinatos e da chacina ocorrida no dia 20, quando os bandidos tentaram se livrar do líder comunitário Ezequias de Oliveira Cavalcanti, que ficou ferido – outras duas pessoas foram baleadas e três foram mortas. Segundo o Denarc, Marcinho é o braço direito do traficante e seqüestrador Ercílio Oliveira de Almeida Filho, o Juiz, 37.
Preso na Cadeia Pública de Pinheiros, Juiz entrou para o PCC e convenceu outro integrante da organização, Wagner Almeida de Menezes, o Waguinho, 39, que a favela Paraisópolis era uma "mina de ouro inexplorada". Isso porque a comunidade e seus líderes sempre se opuseram à instalação de pontos de venda de entorpecente no lugar.
Por meio de escutas telefônicas, o diretor do Denarc, delegado Ivaney Cayres de Souza, soube que Juiz, Waguinho e Marcinho estavam arregimentando "um time" de 50 homens para dominar a favela.
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