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Membros pagam R$ 25 por mês ao PCC, diz ex-integrante
Do Diário OnLine
Com Agências
09/10/2003 | 21:48
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Os presos integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) contribuem com R$ 25 para a facção criminosa, segundo informou nesta quinta-feira Marco Aurélio de Souza, o Marcão Psicopata, um dos ex-homens-fortes da organização. Segundo ele, o dinheiro arrecadado com os sócios chega a R$ 50 mil por mês e ajuda a pagar os ônibus que levam parentes para visitar os detentos no interior de São Paulo, além de comprar armas, drogas e fugas.

Marcão Psicopata depôs na tarde desta quinta-feira no Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic). Ele resolveu colaborar com a polícia após ser jurado de morte pela atual cúpula da facção. O preso foi expulso do PCC em dezembro de 2002, por não concordar com Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, que assumiu na época a direção da organização.

O preso contou ainda que o dinheiro do PCC é distribuído em diversas contas correntes de parentes e amigos dos integrantes da facção, para evitar o rastreamento e bloqueio dos recursos. Marcão também acusou o advogado Mario Sérgio Mungioli, preso na semana passada, de ser ‘pombo-correio’ dos líderes do PCC.

Marcolinha - A assessoria de imprensa do Deic informou que Róbson Lima Ferreira, o Marcolinha, seria trazido nesta quinta-feira de Santos para São Paulo para ser interrogado. Não houve retorno, no entanto, sobre o depoimento. Principal chefe do Primeiro Comando da Capital (PCC), Marcolinha estava foragido desde 2002 do presídio de Franco da Rocha; ele foi recapturado no litoral paulista no último domingo.

Marcolinha foi detido com uma identidade falsa quando participava de um plano audacioso: roubar o milionário depósito de mercadorias apreendidas pela alfândega do porto da cidade. Acusado de roubo, homicídio e de chefiar a organização nas ruas, o bandido recebia ordens de Marcos Willinas Herbas Camacho, o Marcola, líder máximo do PCC.




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