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IPT e Sebrae desmistificam adequação para exportar
Leone Farias
Do Diário do Grande ABC
20/08/2008 | 07:22
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Explicar o passo-a-passo em relação à adequação dos produtos para as microempresas da região que querem exportar foi um dos objetivos de uma palestra gratuita promovida terça-feira pelo SAX (Serviço de Apoio à Exportação) - órgão da Prefeitura de Santo André.

A atividade foi ministrada por especialistas do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) e do Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).

Segundo o coordenador operacional do Núcleo de Atendimento Tecnológico à Micro e Pequena Empresa do IPT, Ílio De Nardi Júnior, via de regra, os pequenos empresários não sabem como alcançar as informações necessárias para a adaptação às normas técnicas internacionais, que em boa parte estão disponíveis na internet.

O instituto, que é ligado ao governo do Estado, tem um programa (o Progex), em parceria com o Sebrae, de apoio às exportações, que oferece suporte técnico (a custo subsidiado) para a adequação a diretivas internacionais e, para a realização de ensaios que levem à conformidade com essas exigências. Em nove anos de existência, já fez o atendimento a 800 produtos.

Outra iniciativa de apoio técnico aos microempreendedores é o o Sebraetec, do Sebrae, que oferece até 100% de subsídio. A técnica Andreia Terumi Suzuki Yashiki, dessa entidade, que também participou do evento, destaca que o projeto tem sido utilizado por empresas de diversos setores na região, de indústrias do plástico, borracha, química, metalurgia e até cooperativas têxteis.

É o caso da Coop Stilus, de Santo André, que recebeu técnicos da instituição para aprimorar seu processo de produção. Em operação há um ano, a empresa, que integra uma cadeia produtiva de cooperativas de algodão (da produção agrícola até o item acabado) e faz atualmente uniformes e acessórios.




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