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Rubinho é homenageado por ouro no Pan
Anderson Fattori
Do Diário do Grande ABC
08/11/2011 | 07:54
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Nario Barbosa/DGABC


O  sucesso do vôlei masculino do Brasil passa pelo Grande ABC. Rubinho, técnico do BMG/São Bernardo e auxiliar de Bernardinho na Seleção Brasileira, é parte importante do projeto que tem como meta manter a hegemonia mundial e se consolidar como segundo esporte na preferência do brasileiro, atrás do futebol. O treinador, que comandou a Seleção B, campeã dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, no mês passado, foi homenageado ontem pelo prefeito Luiz Marinho (PT) pelo grande resultado.

"Quero parabenizar o Rubinho pelo ótimo trabalho no Pan. Disse que o time foi tão bem que o Bernardinho não fez falta nenhuma, que ele não nos ouça", brincou o chefe do Executivo. "Ter um profissional desse porte trabalhando em nossa cidade é um privilégio e mostra a importância que damos ao esporte", completou Luiz Marinho, que entregou a Rubinho medalha em homenagem ao título pan-Americano.

Um pouco sem graça pela homenagem, o treinador agradeceu e assumiu a responsabilidade de comandar a nova safra de jogadores no vôlei brasileiro. "A homenagem é reflexo do trabalho. Apesar de não ser muito divulgado, trabalhamos o ano inteiro com um time B que possa suprir as necessidades da equipe principal. E foram esses jogadores que estiveram comigo no Pan-Americano e conquistaram a medalha de ouro", explicou.

A ideia da comissão técnica é que cada vez mais o time B esteja em evidência para que os jogadores entendam a responsabilidade de defender o Brasil em competições internacionais. "O último estágio na Seleção de base é o juvenil, depois o jogador fica esperando chance na Seleção principal e isso às vezes demora para acontecer. Com o time B temos a possibilidade de fazer com que esses jogadores se preparem, tenham bagagem internacional para quando forem convocados para o time principal estejam prontos", ressalta Rubinho.

Com o tempo dedicado à Seleção Brasileira, o técnico virou espécie de coordenador do time de São Bernardo. "De fato fico menos com a equipe do que gostaria. Ano que antecede Olimpíada, como é este, a situação é ainda pior, pois o calendário é recheado de competições importantes com a Seleção Brasileira. Mas acompanho o desenvolvimento do time mesmo estando longe. Desde 2007 trabalho com a mesma comissão técnica e o Alê (Stanzioni) conduz muito bem o time na minha ausência", garante Rubinho.

 

Brasil viaja preparado para maratona na Copa do Mundo

 

Sem tempo para comemorar, Rubinho já se apresentou à Seleção Brasileira que embarca hoje para a França, onde fará a última fase de treinos antes da Copa do Mundo, que garante três vagas na Olimpíada de Londres, em 2012. O grupo, composto por 15 jogadores, fica no país três dias e depois segue para o Japão, sede da competição, onde passará por aclimatação. A estreia será dia 20, contra o Egito.

O grande desafio da equipe será superar a maratona de jogos. "Serão 11 partidas em 15 dias. Jogamos três vezes e viajamos. Não será fácil, muito cansativo, por isso é praticamente impossível passar zerado pela competição", comentou, agora na condição de auxiliar técnico de Bernardinho.

Para Rubinho, o grande diferencial do Brasil é justamente a força do grupo. "Temos 15 jogadores em condições de entrar e jogar. Essa é nossa vantagem. O grupo é homogêneo, não sente as mudanças e com isso conseguimos manter o padrão de jogo. Mesmo assim teremos dificuldade, pois nas nossas contas serão oito seleções brigando pelas três vagas", ressaltou.

 




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