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Casas Bahia quer vender 20% do perfume do país
01/06/2006 | 23:28
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A decisão das Casas Bahia de vender cerca de 100 marcas de perfumes importados em 32 lojas da rede no eixo Rio-São Paulo desde o fim abril é uma grande iniciativa de “democratizar o luxo” no país, afirma a empresária Cristiana Arcangeli, consultora do projeto.

Nas suas contas, a iniciativa prevê a inclusão desses itens em cerca de 100 lojas da rede, o que deve aumentar em 20% a distribuição de perfumes no país. Hoje, existem no Brasil cerca de 500 pontos-de-venda especializados em perfumes de grifes. E as vendas estão diminuindo nos últimos quatro anos.

Cristiana conta que foi contratada para prestar uma consultoria para empresa. Isto é, faz a ponte entre as marcas famosas como Guess, Clinic, Bvlgari, Chanel, entre outras, e escolhe os itens que serão vendidos nas lojas. Ela observa que o mix de produtos, entre perfumes femininos, masculinos e desodorantes, é muito semelhante ao que existe em lojas especializadas em perfumes importados e o preço também.

A diferença é a facilidade de pagamento, no crediário das Casas Bahia ou no cartão de crédito parcelado, que permite que novos consumidores possam adquirir esses itens. A consultora conta que ela é responsável pelo visual do estande de vendas desses itens que lembra em tudo uma loja especializada.

Além disso, os vendedores das Casas Bahia são treinados para fornecer informações detalhadas de cada produto como, por exemplo, a diferença entre uma colônia e um extrato.

Viagens – Outro filão explorado pela rede é a venda de pacotes turísticos nacionais e estrangeiros e passagens aéreas e rodoviárias. A SanCatur, que trabalhava para a empresas prestando serviços corporativos, inaugurou em abril agências em seis lojas da rede. “A meta até o fim deste ano é ter dez agências dentro das casas Bahia”, diz o sócio-gerente da SanCatur, Oswaldo Nadal.

Ele conta que, no primeiro mês de funcionamento, as vendas superaram as expectativas. Foram comercializados 400 pacotes – e a meta inicial era de 100. “Vendemos até pacotes para a Disneylandia e Europa”, observa.

Mais uma vez, o parcelamento é a chave do negócio. Sem revelar cifras, Nadal confirma que, em troca do espaço físico cedido pela rede, é dado um percentual sobre os negócios fechados dentro da loja. Neste caso, os funcionários são da agência. Nadal observa que os negócios foram surpreendentes não apenas na venda de pacotes turísticos, que incluem passagem e hospedagem, mas também nas passagens aéreas e rodoviárias, com a possibilidade de parcelamento.



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