Sugestão do projeto teatral é estimular diálogo sobre a condição da mulher nos dias atuais
Nome muito conhecido da história francesa, Joana d’Arc, mulher que foi queimada ainda em vida na cidade de Rouen, no ano de 1431, acusada de feitiçaria, é tema do espetáculo O Julgamento Secreto de Joana D’Arc, que toma conta a partir de quinta-feira, às 20h, e até dia 20 de setembro (sempre às quartas e quintas), do Teatro Oficina, na Capital.
Quem encarna a personagem é a atriz Silmara Deon. O texto é assinado por Aimar Labaki. A peça provoca o debate da ameaça que o feminino pode provocar nas instituições estruturadas a partir do poder dos homens.
O espetáculo foca nos últimos quatro meses de vida de Joana D’Arc, a partir de sua captura pelos borgonheses em uma emboscada – quando ia para a batalha em Paris –, e do confronto com o inquisidor Pierre Cauchon (Rubens Caribé). A tensão toma conta do palco no momento em que se encena seu julgamento inquisitório.
De acordo com Silmara, a sugestão da montagem é promover diálogo sobre a condição da mulher nos dias atuais, sem julgamentos ou críticas, para, assim, fortalecer nas pessoas o sentido de equidade. “Ao apresentar Joana quando as relações de poder serviam somente aos homens e suas instituições, a peça expõe a importância da aceitação e do entendimento das questões sobre gêneros e suas evolutivas sociais”, explica.
O Julgamento Secreto de Joana D’Arc – Peça. No Teatro Oficina – Rua Jaceguai, 520, em São Paulo. A partir de quinta-feira. Até dia 20 de setembro, sempre às quartas e quintas, a partir das 20h. Ingr.: R$ 20 a R$ 50, pelo site www.compreingressos.com.br e bilheterias do local.
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