A história conta que um jovem padre italiano fazia acrobacias, malabarismos e mágicas antes de suas missas para atrair os fiéis. Sua irreverência surtiu efeito e ele foi ficando mais e mais conhecido. Dom Bosco faleceu em 31 de janeiro de 1888 e, em sua homenagem, a data foi adotada como o Dia Internacional do Mágico.

Segundo o mágico Fernando Árias, os tipos de mágica podem ser comparados à medicina, ou seja, existem várias especialidades em que um profissional da área pode aprofundar seus conhecimentos. "Há o mágico infantil, o que dá palestras motivacionais em empresas, o que faz a cartomagia - exclusivamente com cartas de baralho - e o close-up, que fica bem perto e interage com o espectador, entre outros", diz.

Árias frisa que um mágico é bem diferente de um ilusionista. Enquanto o primeiro faz seus números sozinho, apenas com o que tem disponível no momento, o outro requer equipamentos e um grupo de pessoas para elaborar um show. Um exemplo de ilusionista é o americano David Blaine, que já realizou as façanhas de ser enterrado vivo por sete dias e ficar 60 horas pendurado por um cabo de cabeça para baixo.

Os mágicos da região podem contar com o apoio do CLIMABC (Clube dos Ilusionistas, Mágicos e Artistas do ABC), localizado em São Paulo. Em sua sede (r. Tavares Bastos, 768, conjuntos 1 e 2, bairro Pompéia), os profissionais se encontram para apresentar novidades uns aos outros. Além disso, a profissão é regulamentada pelo Sated (Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado de São Paulo), que oferece cursos e exames para tirar o DRT, documento necessário aos atores profissionais.

O presidente do CLIMABC, Kaíke Ferreira, diz que "o mágico é um artista cujo objetivo é criar ilusões para divertir", e é por causa da diversão proporcionada pelo mágico que a arte da magia continua a encantar pessoas de todas as idades.