A única gratificação incorporada ao salário dos funcionários da Câmara de Mauá diz respeito ao tempo de serviço do servidor. A cada cinco anos de trabalho, o funcionário do Legislativo recebe um abono de 5% ao salário, que pode ser acumulativo. A gratificação, no entanto, não onera os cofres da Câmara, já que dos 136 funcionários, apenas 35 recebem esse tipo de abono.

A tabela de padrões salariais do Legislativo, porém, foi alvo de uma briga judicial. Há na Casa duas tabelas distintas. Na primeira tabela, os salários variam de R$ 760,76 (padrão A) a R$ 3.841,05 (padrão Q). Na segunda tabela, os vencimentos vão de R$ 935,19 (padrão A) a R$ 4.476,35 (padrão Q). Os funcionários que recebem a partir da segunda tabela são os que fazem parte do processo 426/87 da 3ªVara Cível do município.

Apenas um funcionário do Legislativo recebe acima do teto máximo da tabela padrão. Apesar de receber pelo padrão P, o assessor contábil financeiro recebe, com as gratificações, um total de R$ 4.698,14. O menor salário do Legislativo também está acima do padrão mínimo. O contínuo da Câmara tem um vencimento total de R$ 1.028,71.

Com poucas gratificações, apenas cinco funcionários legislativos recebem salários maiores que dos próprios parlamentares. Os vereadores tiveram os vencimentos reduzidos no ano passado para se adequar à emenda Amim. Dos R$ 3,9 mil de salário do último mandato, os vereadores passarão a receber R$ 3,6 mil em 2000.