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Luta contra a miséria reúne líderes africanos no Gabao
Do Diário do Grande ABC
17/01/2000 | 16:44
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Um total de 24 chefes de Estado e três primeiros-ministros da Africa subsaariana estarao nesta terça-feira em Libreville, Gabao, participando de uma reuniao de cúpula de dois dias sobre ``o crescimento e a reduçao da pobreza' no continente africano.

Os presidentes do Quênia, Daniel Arap Moi, de Burkina Faso, Blaise Compaore, de Zâmbia, Frederik Chiluba e de Malawi, Bakili Miluzi, já chegaram ao país.

Entre as demais personalidades que devem participar da conferência figuram os dirigentes de alguns países mais dependentes da ajuda internacional em todo o mundo, como o presidente de Santo Tomás, Miguel Trovoada, ou o primeiro-ministro etíope, Meles Zenawi.

A presença na reuniao do presidente da República Democrática do Congo (RDC), Laurent Désiré Kabila, foi anunciada também pelo protocolo da presidência do Gabao.

Até o momento, blindados leves tomam posiçoes no aeroporto León Mba de Libreville e em pontos estratégicos da capital, comprovou a AFP.

A segurança também foi reforçada nos hotéis internacionais de Libreville, que acolhem as delegaçoes.

Os trabalhos preparatórios começaram sexta-feira passada, pelos técnicos de diferentes países e do Fundo Monetário Internacional (FMI), do Banco Mundial (BM), e do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD).

O presidente do Gabao, Omar Bongo, pronunciará terça-feira o discurso de abertura.

O diretor geral do FMI, Michel Camdessus, que deixará o cargo no próximo dia 15 de fevereiro, chegou domingo à noite, em aviao fretado à capital gabonesa, para sua última grande reuniao africana.

No entender de Camdessus, a conferência africana deve significar para o FMI o abandono das receitas unicamente macroeconômicas aplicadas até agora nos países mais pobres e a definiçao das modalidades da reduçao da dívida, decidida em setembro de 1999 pelo FMI e o BM, mediante seu novo instrumento de empréstimo, conhecido como ``Reduçao da Pobreza e Aumento do Crescimento' (FRPC).

Camdessus recordou que foram destinados US$ 60 bilhoes à reduçao da dívida.




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