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Maluf promete acabar com a violência de SP em seis meses
Do Diário OnLine
04/06/2002 | 17:58
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O pré-candidato ao governo paulista pelo PPB, Paulo Maluf, afirmou nesta terça-feira que, se for eleito, dará fim à violência. "Eu me comprometo com vocês: em seis meses, este será um Estado não-violento", afirmou em discurso a empresários estrangeiros.

Para isso, ele disse que colocará a polícia "em massa" na rua, adotando a estratégia do prefeito Rudolph Giuliani em Nova York. Ele acredita que a violência não esteja relacionada com a pobreza e injustiça social.

Outra proposta de Maluf para acabar com a violência é a alteração da maioridade penal para 14 anos. Um projeto a esse respeito já foi encaminhado à Câmara dos Deputados por um dos correligionários dele, o deputado Cunha Bueno (PPB-SP).

"Se matar com 15, 16 ou 17 anos, é bandido como os outros. Esta é a única maneira de acabar com a impunidade. Toda a quadrilha tem lá os seus menores para assumir o crime e inocentar os outros", justificou. Ele disse que passou a adotar essa postura após o assassinato do prefeito Celso Daniel, cuja morte foi atribuída a um menor de idade.

Sem ideologia — O ex-prefeito afirmou que não tem ideologia e completou que o perfil de seu governo será desenvolvimentista. "Para mim, esquerda e direita são indicações para se andar no trânsito. Eu não acredito em ideologia, mas na eficiência e só estou num partido porque esta é uma imposição para eu concorrer às eleições", afirmou.

Mais uma vez, ele criticou o PSDB e o pré-candidato do partido à Presidência da República, José Serra, e disse que pode votar em Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "Não sei que candidato meu partido vai apoiar, mas não tenho objeção nem preconceito. Poderia votar no Lula", afirmou.

Denúncias — Questionado sobre as denúncias de supostos desvios de dinheiro durante a sua gestão na prefeitura, ele voltou a acusar o Ministério Público Federal de estarem ligados ao governador Geraldo Alckmin. "Não importo que me investiguem, mas quero que investiguem também superfaturamento nas obras do Rodoanel e as altas quantias de dinheiro público que o Alckmin está gastando agora em sua campanha", disse.




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