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Áreas de descarte irregular de lixo são alvo de reclamações em Mauá

Acúmulos de entulho estão próximos de ponto de ônibus e de orelhão

Bianca Barbosa
Especial para o Diário
14/03/2018 | 07:00
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Claudinei Plaza/DGABC


 O descarte irregular de lixo em vias públicas dos bairros Guapituba e Jardim Primavera, em Mauá, causa transtornos e preocupação aos moradores. Na Rua José Ricardo Nalle, altura do número 900, pedestres são obrigados a esperar pelos coletivos municipais em ponto de ônibus ao lado de pilha de entulho. Já aqueles que necessitam utilizar orelhão localizado na Rua das Adálias precisam desviar de aglomerado de sujeira.

No bairro Guapituba, o acúmulo de lixo inclui desde casas de cachorro, resíduos domésticos e madeiras até resto de construções. A técnica de enfermagem Leide Gonzaga da Costa, 55 anos, acredita que a sujeira na via pública é o motivo do entupimento de diversas bocas de lobo e, consequentemente, de alagamentos quando chove. “Além de ser feio (o cenário), todos esses objetos acabam indo para o esgoto. O problema é que depois acarreta nas enchentes”, critica.

O serralheiro Caio Henrique de Oliveira, 22, que trabalha e mora em frente à pilha de sujeira na Rua José Ricardo Nalle, destaca que, embora a Prefeitura limpe a área com certa frequência, durante a madrugada o lixo é jogado novamente. “É complicado. Quando fecho as portas está limpo e quando abro no outro dia está cheio de entulho de novo”, lamenta.

No Jardim Primavera, orelhão público está envolto por sacos de entulho e de lixo doméstico. A dona de casa Ana Nogueira, 48, ressalta que a sujeira atrai ratos e baratas para dentro das residências. “A Prefeitura limpa, no máximo, duas vezes por ano. Junta muito lixo, então deviam limpar mais vezes”, comenta.

A Prefeitura de Mauá foi procurada, mas não se manifestou até o fechamento desta edição.

 




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