Castelo Branco é acusado de ter recebido suborno de R$ 500 mil da madeireira Eidai do Brasil para evitar que a empresa perdesse a licença de funcionamento por multas aplicadas pelo Ibama.
O dinheiro seria a primeira parcela de um total de R$ 1,5 milhao. Tanaka teria agido como intermediário da transaçao. Ambos foram presos em flagrante no Aeroporto Internacional de Brasília quando carregavam uma maleta contendo os R$ 500 mil. Parte da propina, segundo fitas gravadas por um diretor da Eidai, seria destinado ao ministro do Meio Ambiente, José Sarney Filho, que juntamente com o governador do Pará, Almir Gabriel (PSDB), foi classificado como testemunha de defesa de Castelo Branco na semana passada.
Os depoentes que devem fazer a acusaçao nesta segunda-feira sao: Nilma Maria Sarmento Macedo, que temporariamente substituiu Castelo Branco na Superintendência do Ibama no Pará; Eneide Dias Alexandrino e José Carlos Dantas e Silva, ambos servidores do Ibama; Luiz Régis Furtado, ex-chefe de fiscalizaçao do órgao; Takeshi Sato, empregado da Eidai e; Duciomar Costa, deputado estadual e candidato a prefeito de Belém pelo PSD.
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