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Ministros fazem balanço do primeiro ano de governo
Do Diário OnLine
18/12/2003 | 15:32
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Durante solenidade para o balanço do primeiro ano de governo Luiz Inácio Lula da Silva, nesta quinta-feira, vários ministros falaram sobre suas pastas. Confira algumas declarações:

Casa Civil - O ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, disse que neste ano foi virada uma “página importante” e que agora o Brasil precisa crescer. "Vencemos uma etapa importante mas temos um longo trabalho pela frente", disse. Ele também revelou que tirará férias entre 27 de dezembro e 5 de janeiro. "Preciso descansar", completou.

Relações Exteriores - O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, elogiou a condução da política externa brasileira, afirmando que ela foi ousada e “voltada para os interesses do Brasil”. “A coisa mais importante que aconteceu na OMC foi o G20, que o Brasil organizou. Fizemos a integração entre o Mercosul e a Comunidade Andina”, disse.

Trabalho - Já o ministro do Trabalho, Jaques Wagner, disse que ainda resta “muito a caminhar” na questão do emprego no Brasil. Quanto ao desemprego, ele disse que “o desafio maior do governo é a grande política social”. De acordo com o ministro, ele está preparando o terreno para poder atrair investimentos e promover o crescimento da economia. " Não tem mágica nessa hora. Vai depender do desempenho da economia."

Saúde - Para o ministro da Saúde, Humberto Costa, apesar dos problemas, seu setor teve melhoras em 2003. Segundo ele, o que precisa ser melhorado é a qualidade do atendimento à população. "Nosso sistema de saúde continua com problemas mas tem serviços de excelência, na área de transplantes, nos programas de medicamentos, nos tratamentos mais complexos”, disse.

Cultura - Arriscando uma nota, o ministro Gilberto Gil (Cultura) deu 7 para o primeiro ano de governo Lula. "Essa era a nota que eu gostava de tirar quando estudante", disse, lembrando que esse número também é cabalístico. Gil também disse que seu ânimo está “30% melhor” em relação ao início do mandato e que o maior desafio para 2004 será o crescimento econômico com emprego.

Comunicações - Miro Teixeira preferiu falar sobre a reforma ministerial e disse que continuar no governo “depende de vários fatores”, mas o cargo é “secundário”. Ele também disse que sua "posição política é de defesa do governo", seja no ministério ou no Congresso. "O compromisso hoje no Brasil por aqueles que têm consciência democrática é apoiar Luiz Inácio Lula da Silva, quer seja no ministério, quer seja no Congresso, quer seja em uma astronave", completou.

Minas e Energia - Dilma Roussef deu destaque para o programa Luz Para Todos, de universalização do setor elétrico. "Eu acho que na minha pasta várias coisas foram relevantes. Entre elas destaco o programa de universalização Luz para Todos, que vai levar luz a 13 milhões de brasileiros que hoje não estão nem no século 21", disse.

Justiça - O ministro Márcio Thomaz Bastos disse que o balanço deste ano foi positivo e entre os pontos mais positivos citou a aprovação do Estatuto do Desarmanento. Já Olívio Dutra (Cidades) e Luiz Dulci (Secretaria Geral da Presidência) não quiseram fazer balanços sobre seus ministérios.




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