A fita é dirigida a quatro mãos, por Sérgio Bloch e Tânia Lamarca, que acertou depois da estréia pouco inspirada com Buena Sorte. A centelha mais brilhante, no entanto, gravita em torno da atuação da pequenina Eunice Baía, cujo trabalho foi lapidado por Fátima Toledo, a mesma preparadora de elenco que fez convincentes as atuações dos protagonistas de Central do Brasil e Pixote – A Lei do Mais Fraco.
Eunice vive o personagem-título com graça. Na história, ela defende a vida de Catú, macaco perseguido por uma dupla de contrabandistas de animais contratada por uma cientista que faz experiências com mamíferos. A trama tem como pano de fundo o verdejante cenário da Amazônia, captado pela fotografia de Marcelo Corpanni e que parece repetir em película os magistrais registros da natureza já feitos por fotógrafos como Araquém Alcântara e Pedro Martinelli.
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