Como o próprio Greg gosta de deixar claro, seu diário é um livro de memórias. Aliás, todo mundo pode escolher que tipo fazer. Há aquele no qual a gente coloca os segredos que não quer revelar para ninguém. Nesse caso, só é preciso tomar cuidado com o lugar em que vai guardá-lo para nenhum curioso o encontrar.

Maria Clara Stocco, 11, acha melhor não arriscar. "Tenho medo de que meu irmão leia algo que não quero." Por isso, ela prefere fazer como Greg: registrar somente as lembranças e coisas legais que acontecem no dia a dia.

A amiga Lívia Honorato Ribeiro, 11, se previne com um cadeado. A menina criou o primeiro diário em 2008 e, hoje, tem três. Além daquele que esconde os segredos, anota em outro os acontecimentos engraçados que vive com as amigas. A criação do terceiro foi incentivada neste ano pela professora de Português do Colégio Ateneu, em São Caetano. "Às vezes, ela dá um tema (como a viagem preferida), mas diz que a gente pode escrever quando quiser."

Não precisa contar as histórias só com palavras. Pode desenhar, colar fotos, bilhetes e até ingressos de cinema e show que viu. Tudo serve para fazê-lo lembrar de um momento especial.

Com o tempo, as pessoas mudam de aparência, gosto e opinião. Em geral, também esquecem de fatos legais que aconteceram no passado. Imagine que legal, no futuro, reler o que você pensava nesta fase da vida e mostrar tudo para seu filho!