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Ex-executivo atua no mundo acadêmico
Leone Farias
Do Diário do Grande ABC
01/06/2010 | 07:33
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Funcionário da Petroquímica União - agora unidade fabril do grupo Braskem - por 34 anos e meio, o ex-gerente de projetos da empresa, Jorge Rosa, que também chegou a ser diretor da Agência de Desenvolvimento do Grande ABC, segue ligado à área química, mas agora no mundo acadêmico.

Aposentado há um ano e meio e atualmente com 60 anos, Rosa atua como professor de graduação em Engenharia Química na faculdade Oswaldo Cruz, de São Paulo. Ele prepara ainda a formatação de um curso de especialização (pós-graduação) em Engenharia de Petróleo, que deve ser iniciado em agosto. O mestre explica que a longa vivência no setor petroquímico o permitiu estabelecer bons contatos nesse segmento e também na área petrolífera, o que deverá ajudar para desenvolver essa nova atividade de formação profissional.

O ex-executivo guarda boas lembranças da companhia. "Foi uma escola maravilhosa para mim", afirma. Ele cita que pôde viajar a trabalho e fazer cursos em diversos países durante sua atividade na empresa.

NA REGIÃO -Nascido em Portugal, Rosa veio aos 7 anos ao Brasil, para morar em Santo André. E foi no Grande ABC que estudou, construiu sua vida profissional e manteve residência. Rosa se formou na FEI, em São Bernardo, fez estágios na Recap (na época Refinaria União, então empresa privada), de Mauá, em 1973, e na PqU, em Santo André, no ano seguinte.

Em 1975, interromperia a atuação nessa empresa, por um ano para a especialização em petróleo na Petrobras, no Rio de Janeiro. Concluído o curso, foi contratado como engenheiro na mesma indústria petroquímica em que havia estagiado.

AGÊNCIA - Nos últimos dez anos, já como gerente de projetos, Rosa se dedicou a planos da companhia na área ambiental e também ficou responsável pelo projeto de expansão da empresa, o que lhe deu a oportunidade de desempenhar papel de destaque numa entidade regional: a Agência de Desenvolvimento do Grande ABC - organização criada em parceria entre as prefeituras, associações e sindicatos empresariais e de trabalhadores e companhias da região.

Rosa cita que foi um período marcado por contatos com as administrações e com a Petrobras, para viabilizar o investimento no aumento de capacidade da petroquímica. Para isso, a empresa contou com apoio da Agência e da Câmara Regional do Grande ABC, que teve participação ativa nas negociações, no início da década de 2000, para convencer a Petrobras a fornecer a matéria-prima (gás de refinaria) para esse projeto. "Tivemos sucesso. Wilson Matsumoto (ex-superintendente) e eu conseguimos fazer com que a empresa fosse ampliada", lembra.

MORADIA - Apesar de lecionar em São Paulo, Rosa faz questão de continuar morando em Santo André, cidade que adotou como sua. "Acho mais conveniente morar aqui. Pego o carro e vou para São Paulo para assistir uma peça de teatro, mas gosto de viver aqui", afirma.




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