Para justificar esse entendimento, eles valeram-se de uma decisao tomada em 1988 pelo tribunal. Naquele ano, o STM entendeu que o suposto crime estava enquadrado na Lei de Anistia. Como o MP nao recorreu na época, a decisao tornou-se definitiva e o poder de puniçao do Estado cessou.
Unico ministro a votar a favor do pedido do MP, o decano Aldo Fagundes defendeu a apuraçao do caso. Segundo ele, o episódio do Riocentro precisava ser superado. "É uma espinha na garganta da Naçao", afirmou.
Apesar da decisao de 1988, o ministro considera que os fatos precisam ser investigados porque, anteriormente, os militares eram apontados como vítimas. Posteriormente, eles passaram a ser, em tese, supostos agentes, sustentou. "Isso é um fato novo", justificou Fagundes.
O conteúdo do discurso do decano do STM foi repelido pelo ministro Germano Arnoldi Pedrozo, que é general do Exército. Segundo ele, nao existe a mesma preocupaçao em elucidar fatos como seqüestros de embaixadores.
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