O problema começou por volta das 3h30 de quinta-feira e, caso confirmado o prazo da empresa, duraria mais de dois dias até sua solução. Segundo o gerente de qualidade da PqU, Dilermando Nogueira, houve problemas na turbina do compressor de gases, maquinário responsável diretamente pela produção da empresa, além de falhas numa válvula de segurança, localizada na torre do flair, há 140 metros do solo. “Como o processo de produção é contínuo, devido à falha do compressor, que parou, o procedimento automático é a eliminação dos gases. Por conta do problema, os gases eram em maior quantidade e por esse motivo as chamas ficaram maiores e o barulho também”, disse.
Uma equipe de fiscalização da Cetesb (Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental) foi até o local quinta e não verificou nenhum problema de ordem ambiental que pudesse prejudicar moradores próximos. A assessoria de imprensa do órgão afirmou, na tarde desta sexta, que nenhum outro problema em relação à PqU foi notificado durante todo o dia.
Segundo Nogueira, por volta das 23h30 de quinta, o problema com o compressor foi solucionado, enquanto somente às 12h desta sexta, a válvula no topo da torre do flair foi trocada. “É uma peça de 250 kg e tivemos de improvisar andaimes para sua substituição”, disse. O barulho, segundo a empresa, é provocado devido ao contato dos gases com vapor d’água, recurso usado para evitar a formação de fumaça.
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