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Funcionários do Procon-SP decidem hoje sobre greve
Tauana Marin
Do Diário do Grande ABC
31/08/2010 | 07:16
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A fim de reivindicar melhores salários, hoje os cerca de 750 funcionários da Fundação Procon-SP vão se reunir durante o dia para decidir se irão paralisar as atividades profissionais por tempo determinado ou indeterminado.

Segundo as informações de um funcionário da entidade, que preferiu não se identificar, em São Paulo um funcionário que ocupa o cargo de técnico (que exige nível superior) ou de fiscal, ganha, em média, R$ 2.300. No Distrito Federal, o mesmo colaborador recebe, por mês, R$ 8.200; e no Rio de Janeiro, R$ 5.200. "Em São Paulo, o profissional é o menos valorizado. Por isso, vamos manifestar", conta.

Os 750 trabalhadores estão divididos entre as unidade da Barra Funda, e os três postos de atendimento - que ficam situados dentro do Poupatempo - de Santo Amaro, da Sé e de Itaquera. A reportagem tentou contato com a Associação dos Funcionários do Procon-SP, porém até o fechamento dessa edição, não obteve resposta.

Segundo o diretor executivo da Fundação Procon-SP Roberto Pfeiffer, desde 2007, a categoria tem recebido reajustes salariais com base no índice de inflação, além de "muitos benefícios". "Existe uma proposta de equacionarmos os salários, porém está sendo analisada pelo nosso órgão técnico", conta.

O secretário da Justiça e da Defesa da Cidadania, Ricardo Dias Leme, acrescenta que, a Lei de Responsabilidade Fiscal, de caráter federal, impede o aumento de salário no último semestre do ano -, ou seja, qualquer reajuste precisará ser programado para 2011. "Os servidores sabem disso. É estranho termos essa situação em plena campanha eleitoral".


Eventos são feitos devido aniversário do Código
Em comemoração aos 20 anos do Código de Defesa do Consumidor, a Fundação Procon-SP e Ipem-SP (Instituto de Pesos de Medidas do Estado de São Paulo) promovem eventos, durante os próximos dias, voltados a estudantes universitários e representantes da sociedade envolvidos na defesa do consumidor.

O evento de abertura, que aconteceu ontem na Faculdade de Direito em São Bernardo, contou com a presença do secretário da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo, Ricardo Dias Leme, e tem como objetivo refletir sobre os avanços e desafios na aplicação do código.

A proposta é ampliar debates junto aos universitários, ressaltando a sua importância como agentes multiplicadores para o desenvolvimento de ações de cidadania voltadas a educação para o consumo, pautadas no compromisso de respeito aos direitos fundamentais. Os demais eventos vão acontecer em instituições de Campinas, Osasco e Guarulhos.




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