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França investiga irmão de Bin Laden por lavagem de dinheiro
Das Agências
14/03/2002 | 15:16
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A Justiça francesa informou nesta quinta-feira que abriu um processo em dezembro de 2001 para investigar uma suposta lavagem de dinheiro nas empresas de Yeslam Binladin, meio-irmão de Osama Bin Laden. O irmão do terrorista saudita mora na Suíça.

O processo foi aberto graças a uma denúncia do Tracfin, orgão do Ministério de Economia francês que luta contra a lavagem de dinheiro e que tem notícias de movimentos financeiros suspeitos, realizados por um conjunto de empresas dirigidas por Yeslam Binladin, em Paris.

Yeslam, que vive na Genebra desde 1985 e tem passaporte suíço há um ano, ressaltou várias vezes que não tem contato há anos com seu meio-irmão, acusado da autoria dos atentados do dia 11 de setembro contra os Estados Unidos.

No dia 12 de setembro de 2001, Yeslam condenou publicamente os atentados realizados na véspera nos Estados Unidos. "Estou comovido por este ataque terrorista que matou pessoas inocentes ontem nos Estados Unidos", declarou na época.

No livro "Bin Laden: a verdade proibida", os jornalistas Jean-Charles Brisard e Guillaume Dasquié afirmaram que a empresa SICO, dirigida por Yeslam Binladin, era "uma das mais desconhecidas das empresas controladas pela família Bin Laden”.

Os dois autores deste livro ressaltaram que as empresas da família mantêm relações diretas com redes ilegais.

"Com insinuações sutis e montagens artificiais, se dá a entender que minha família não cortou os laços financeiros com Osama e que minha empresa estaria envolvida em vários escândalos financeiros e operações de lavagem de dinheiro. É tudo falso", declarou Yeslam.




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