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Especialista aponta que Inovar-Auto não evitou demissões
Yara Ferraz
Do Diário do Grande ABC
14/01/2018 | 08:26
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O coordenador de MBA em Gestão Estratégica de Empresas da Cadeia Automotiva da FGV, Antonio Jorge Martins, tem opinião diferente sobre o assunto. Ele acredita que não é mais o momento de incentivos por parte do governo federal e cita que nem mesmo o Inovar-Auto foi capaz de frear as demissões no setor durante a crise econômica. No Grande ABC, segundo levantamento do sindicato em parceria com o Dieese, de fato, desde 2011 a região perdeu 35,4 mil postos de trabalho, sendo 20 mil de 2015 para cá.
“O mercado brasileiro é mais que suficiente para que as empresas atuem no setor. Apesar de muitas delas terem operado com cerca de 40% de sua capacidade para fabricação de veículos, elas não saíram do Brasil durante a crise. E não foi o incentivo que inviabilizou a saída, foi o próprio mercado, que reagiu e cresceu no ano passado, puxado principalmente pelas exportações”, defendeu Martins.
O cenário animou a Mercedes, que desde novembro está realizando horas extras dois sábados por mês até abril, a fim de atender demandas externas e, recentemente, anunciou a contratação de 266 trabalhadores. 




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