Presidente paulista do PTB, sondado para ser candidato, diz que não pode ser ‘aventureiro’ no pleito
Após acenar com a possibilidade de ser candidato ao governo do Estado, o deputado estadual e presidente paulista do PTB, Campos Machado, afirmou que a legenda está em compasso de espera e que “não pode se aventurar” numa empreitada sem ter condições de entrar na disputa. O petebista citou que PSDB, PSB, MDB e PT possuem projetos políticos mais consolidados na corrida ao Palácio dos Bandeirantes e que o PTB vai aguardar o desenrolar das candidaturas dessas siglas para definir seu futuro.
“Estamos esperando, aguardando. Tudo pode acontecer num País como este. Estou um pouco precavido, não posso ser aventureiro”, declarou Campos. Segundo o deputado estadual, o PTB está na mesma linha de espera que estão DEM, PRB e PP na corrida estadual. Para ele, são siglas que terão peso na campanha ao governo do Estado, mas que precisam analisar o melhor caminho a ser percorrido no pleito.
Em 2014, o PTB apoiou a candidatura de reeleição de Geraldo Alckmin (PSDB), mas, em 2016, deu sinais de que pode caminhar longe dos tucanos, ao indicar a vice – Marlene Campos Machado – na chapa encabeçada pelo deputado federal Celso Russomanno (PRB).
A única definição da legenda é com relação à corrida presidencial. O PTB já decidiu que apoiará o projeto de Geraldo Alckmin ao Palácio do Planalto.
“No passado, houve um empresário famoso em São Paulo, bem falado, o Hugo Borghi. Ele decidiu ser candidato a governador de São Paulo, mas sem ter o projeto ideal para isso e foi derrotado (em 1947, para Adhemar de Barros) e nunca mais se ouviu falar em Hugo Borghi como candidato. Não tenho direito de jogar o PTB nesse mesmo patamar”, disse Campos Machado.
A corrida eleitoral do Estado possui alguns nomes praticamente definidos, como o vice-governador Márcio França (PSB) e o presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf (MDB). No PSDB, ainda há divisão, mas a disputa parece estar afunilada entre o prefeito da Capital, João Doria, e o senador José Serra.
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