Política Titulo Corrida estadual
Campos retira plano ao Palácio dos Bandeirantes

Presidente paulista do PTB, sondado para ser candidato, diz que não pode ser ‘aventureiro’ no pleito

Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
11/01/2018 | 07:22
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Após acenar com a possibilidade de ser candidato ao governo do Estado, o deputado estadual e presidente paulista do PTB, Campos Machado, afirmou que a legenda está em compasso de espera e que “não pode se aventurar” numa empreitada sem ter condições de entrar na disputa. O petebista citou que PSDB, PSB, MDB e PT possuem projetos políticos mais consolidados na corrida ao Palácio dos Bandeirantes e que o PTB vai aguardar o desenrolar das candidaturas dessas siglas para definir seu futuro.

“Estamos esperando, aguardando. Tudo pode acontecer num País como este. Estou um pouco precavido, não posso ser aventureiro”, declarou Campos. Segundo o deputado estadual, o PTB está na mesma linha de espera que estão DEM, PRB e PP na corrida estadual. Para ele, são siglas que terão peso na campanha ao governo do Estado, mas que precisam analisar o melhor caminho a ser percorrido no pleito.

Em 2014, o PTB apoiou a candidatura de reeleição de Geraldo Alckmin (PSDB), mas, em 2016, deu sinais de que pode caminhar longe dos tucanos, ao indicar a vice – Marlene Campos Machado – na chapa encabeçada pelo deputado federal Celso Russomanno (PRB).

A única definição da legenda é com relação à corrida presidencial. O PTB já decidiu que apoiará o projeto de Geraldo Alckmin ao Palácio do Planalto.

“No passado, houve um empresário famoso em São Paulo, bem falado, o Hugo Borghi. Ele decidiu ser candidato a governador de São Paulo, mas sem ter o projeto ideal para isso e foi derrotado (em 1947, para Adhemar de Barros) e nunca mais se ouviu falar em Hugo Borghi como candidato. Não tenho direito de jogar o PTB nesse mesmo patamar”, disse Campos Machado.

A corrida eleitoral do Estado possui alguns nomes praticamente definidos, como o vice-governador Márcio França (PSB) e o presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf (MDB). No PSDB, ainda há divisão, mas a disputa parece estar afunilada entre o prefeito da Capital, João Doria, e o senador José Serra.  




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