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Venda de motos cresce 26% no ano
Priscila Dal Poggetto
Do Diário do Grande ABC
14/12/2006 | 22:14
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Motocicletas em alta. Preços mais acessíveis, maior leque de modelos populares e linhas de financiamento e consórcio estão fazendo os consumidores brasileiros optarem pelos veículos de duas rodas. A soma de tudo isso se reflete em forte incremento. No acumulado de janeiro a novembro as vendas no mercado interno cresceram 26,1% em volume, ante o mesmo período do ano passado. Ou seja, neste ano já foram comercializadas 1,185 milhão de motos.

De acordo com a previsões da Abraciclo, associação que representa os fabricantes do setor, até o final do ano as vendas atingirão a marca de 1,273 milhão de unidades. “As vendas continuam demonstrando a alta aceitação da motocicleta como veículo racional, aliado à facilidade no momento de aquisição por parte do consumidor”, afirma o presidente da Abraciclo, Paulo Shuiti Takeuchi.

Só em novembro 124,3 mil motocicletas foram comercializadas, o que representa crescimento de 2,8% em relação ao mês anterior e 33% em comparação com as 93,4 mil motos vendidas em todo o país em novembro do ano passado. As motocicletas de 100 a 250 cc de cilindrada foram as mais procuradas em 2006, com destaque para a Titan (Honda), com 27,4% do mercado, e Fan (Honda), com 16,5%.

Produção - No acumulado de janeiro a novembro deste ano, 1.344.595 motocicletas foram produzidas pelas fabricantes associadas a Abraciclo. O volume representa crescimento de 19,5% na comparação com o ano passado, quando 1.125.150 unidades foram fabricadas.

A produção de novembro, de 141.838 motos, também foi maior em relação a outubro de 2006 – 6,3%. Em relação a novembro de 2005, a diferença é ainda maior, de 26,3%.

Para 2007, a Abraciclo espera um salto de 11,3%. A entidade acredita que as fábricas atingirão a marca de 1,6 milhão de unidades produzidas. “A nossa indústria está produzindo quase com sua capacidade máxima instalada e esse crescimento deverá permanecer pelos próximos anos de maneira mais equilibrada, sem grandes saltos de produção, mas sim com crescimento sustentável”, pondera Takeuchi.



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