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Cafu é pré-candidato à Prefeitura de Rio Grande
Do Diário do Grande ABC
05/10/2003 | 22:20
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O secretário de Cidadania e Ação Social de Rio Grande da Serra, Carlos Augusto César, o Cafu, foi escolhido como pré-candidato do PT para disputar a Prefeitura da cidade no ano que vem. Em reunião neste domingo pela manhã, os principais líderes petistas do Grande ABC seguiram as orientações do presidente nacional da legenda, José Genoino, de se evitar as prévias e entraram em um consenso optando por Cafu ao invés da vice-prefeita, Rita Serrano.

Estavam presentes no encontro o prefeito Ramon Velasquez; o presidente nacional da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Luiz Marinho; o secretário estadual de organização do PT, Luiz Turco; o presidente do Sindicato dos Químicos do ABC, Paulo Lago; o presidente do Sindicato dos Bancários do ABC, Vagner de Castro; os vereadores petistas de Rio Grande da Serra, além do próprio Cafu e de Rita Serrano. “Demos o primeiro grande passo nas eleições municipais. Sinto-me honrado em poder dar continuidade ao trabalho do Ramon”, afirmou Cafu. Rita abriu mão da pré-candidatura por concordar que divergências internas anteriores poderiam prejudicar sua candidatura. “Se enfrentássemos prévia, teríamos problemas no futuro”, acrescentou.

Rita afirmou que não sairá candidata no ano que vem, nem como vereadora e nem como vice. “Mas, com certeza, vou continuar minha militância no PT”, garantiu. Para Cafu, a vice-prefeita é peça fundamental no processo eleitoral. “Ela ainda tem muito a contribuir pela experiência e maturidade que adquiriu”, disse.

Para Marinho, havia uma divergência política em Rio Grande que acabou. “Estive lá para prestigiar o Cafu e espero que todo esse movimento se reflita nas outras cidades do Grande ABC”, comentou. Segundo Luiz Turco, o acordo interno foi bastante positivo. “Fizemos uma grande festa para comemorar o pacto”, afirmou.

Justiça – Ramon ainda não sabe se poderá disputar a eleição para a Prefeitura no ano que vem. Ele assumiu por seis meses a vaga de seu antecessor em 2000 e a Justiça Eleitoral indica que isso está além do que permite a jurisprudência sobre reeleição. A resposta deve vir até maio. É improvável, mas caso a candidatura de Ramon seja permitida, os principais líderes do partido se reunirão novamente.




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