Política Titulo Diadema
Oposição em Diadema volta a derrotar Lauro e adia vários projetos

Para evitar rejeição das propostas, governo retira os textos da pauta por falta de votos

Júnior Carvalho
Do Diário do Grande ABC
08/12/2017 | 07:00
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Em ofensiva para testar a governabilidade na Câmara de Diadema, o prefeito Lauro Michels (PV) viu a oposição formar maioria pela segunda semana consecutiva e conseguir emplacar o adiamento de vários projetos enviados pelo verde à Casa.

Ao contabilizar possível derrota, o Paço orientou que a base adiasse por três dias os textos do Orçamento de 2018, o PPA (Plano Plurianual), o plano de obras para o ano que vem, a proposta que regulamenta a contratação de servidores públicos pelas OSs (Organizações Sociais) e até a propositura que autorizaria o município a contrair empréstimo da ordem de R$ 125 milhões com a Caixa para a construção de outro hospital municipal, que chegou na Casa ontem.

O desfalque da base se dá pelo descontentamento de DEM e PPS (juntos, possuem cinco parlamentares), que ainda reclamam do não cumprimento de acordo por mais espaços no governo. Se os projetos fossem à votação, o governo perderia por dez a nove – Ricardo Yoshio, do PRB, estava ausente e Audair Leonel, do PPS, votaria com o Paço.

Após conversas na sala VIP, as duas legendas acabaram cedendo, apoiaram o adiamento dos projetos e não insistiram na votação, mesmo com garantias de serem a maioria. “Com essa situação de hoje (ontem), fica cada vez mais evidente a fragilidade da base governista”, comentou o oposicionista Josa Queiroz (PT).

Líder do governo, Célio Boi (PSB) minimizou o novo revés da gestão verde. “Não se trata de derrota ou vitória (do governo). A base preferiu adiar para analisarmos melhor o projeto”, disse.

O embate entre Lauro e os dois partidos se intensificou nesta semana com a confirmação da candidatura a deputado estadual do presidente da Casa, Marcos Michels (PSB), com apoio das siglas.
 




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