Uma compra não pode ser considerada bem sucedida ao passar o número do cartão de crédito, ainda mais se tiver sido feita pela internet. A Black Friday já acabou, mas o número de reclamações só está começando – e aumentando. Segundo o portal Reclame Aqui, as queixas passaram de 1.300 das 12h de sexta-feira e bateram a marca dos 7.500 registros até as 15h30 de ontem, volume cinco vezes maior, o que corresponde a uma reclamação a cada 93 segundos, praticamente um minuto e meio.

Conforme o ranking de reclamações recebidas pelo site, o portal on-line das Lojas Americanas ocupa a primeira colocação, com 567 queixas. Logo em seguida está a loja virtual da Magazine Luiza, com 398 reclamações. O Kabum encerra o pódio, com 267 contestações, dez a mais que o Submarino.

Os motivos e os produtos mais reclamados continuam semelhantes aos verificados na sexta-feira. Os consumidores se queixaram principalmente de propaganda enganosa, problemas na finalização das compras e divergência de valores. Os itens com mais registros foram smartphones, TVs e tênis.

BALANÇO - Ainda na avaliação do portal Reclame Aqui a respeito da quinta edição realizada no Brasil, a Black Friday “perdeu o encanto sem descontos surpreendentes que permitiriam comprar produtos cobiçados”. De acordo com o site, “ a data apresentou baixas modestas, longe do sonho norte-americano que a inspirou”. Nos Estados Unidos, descontos agressivos marcam a sexta-feira após o Dia de Ação de Graças.