Dos 34 produtos pesquisados em 32 super e hipermercados da região nos dias 11 e 12 deste mês, 24 tiveram alta, quatro apresentaram queda e seis mantiveram os preços. As principais altas da semana, segundo a Craisa, foram registradas no tomate (20,85%), batata (11,59%), frango, sabão em barra (7,63%), açúcar (7,53%), banana (6,1%), café (5,8%) e macarrão (5,64%). As principais quedas ocorreram no feijão (5,09%), bolacha doce (1,27%), creme dental (0,83%) e sabão em pó (2,05%).
A alta do frango, o vilão da semana, foi motivada pelo reajuste do milho e a pouca oferta do produto. O quilo do frango, segundo a pesquisa, foi encontrado, em média, a R$ 2,24. O aumento do tomate foi motivado pela geada do início de setembro.
Entre os grupos, o de hortigranjeiros foi o que apresentou a maior alta, de 9,02%. Na seqüência, aparece o de alimentos, com alta de 3,07%, de higiene pessoal, 1,69% e de limpeza doméstica, com aumento de 0,05%.
As carnes de primeira e segunda também registraram alta, de 4,44% e 3,5%, respectivamente, custando em média R$ 7,77 e R$ 5,32 o quilo, segundo a Craisa. O motivo, apontou a pesquisa, é a falta de oferta do boi gordo, pois as indústrias frigoríficas estão enxugando o mercado e deixando pouca carne para o mercado interno para honrar os contratos de exportação.
A queda do preço do feijão, segundo a pesquisa, foi motivada pela maior demanda do produto, a negociação das redes para manter o preço mais vantajoso e ofertas. A Craisa encontrou o quilo do produto a R$ 1,65, em média.
Na segunda semana de novembro, o leite registrou alta de 5,31%, custando em média, R$ 1,19 o litro. Outro produto que fechou a semana em alta, foi a sardinha, que foi encontrada a R$ 1,26, em média, a lata de 130g, um reajuste de 4,13% na comparação com a quadrissemana anterior.
O papel higiênico foi o vilão do grupo de higiene pessoal. O produto registrou alta de 4,38%. No grupo de limpeza doméstica, a alta foi puxada pelo sabão em barra.
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