O corregedor do Senado, Romeu Tuma (DEM-SP), disse nesta segunda-feira que vai solicitar ao Conselho de Ética a criação de um grupo para investigar em Alagoas as acusações que correm no Congresso Nacional contra o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL).

De acordo com Tuma, o principal objetivo seria ouvir testemunhas ligadas ao terceiro processo contra Renan, em que ele é suspeito de ter utilizado ‘laranjas’ para adquirir meios de comunicação no Estado de Alagoas.

O democrata quer que o Conselho de Ética ouça os dois personagens principais desta história: o usineiro João Lyra e Tito Uchôa, primo de Renan.

Tuma já foi até Alagoas ouvir o usineiro, que confirmou que, em sociedade com o peemedebista, comprou um grupo de comunicação utilizando ‘laranjas’, e entre elas estaria Uchôa.

Além disso, em Alagoas os integrantes do Conselho de Ética também poderiam ouvir os empresários Nazário Pimentel e Luiz Carlos Barreto, que teriam vendido as empresas para o presidente do Senado.

Nesta terça-feira, o Conselho de Ética volta a se reunir para discutir os processos contra Renan.