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Retrato de três décadas de peso

Documentário ‘Sepultura Endurance’ terá exibição gratuita em Santo André

Vinícius Castelli
11/11/2017 | 07:00
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Gabriel Wickbold/Divulgação


 Obra que retrata as três décadas de trabalho duro da banda brasileira Sepultura, do seu surgimento em Belo Horizonte, à conquista de prestígio e respeito mundo afora, o documentário Sepultura Endurance terá exibição gratuita em Santo André, cidade onde o guitarrista do grupo Andreas Kisser viveu e também local que esbarra, por diversas vezes, com a história da banda. Isso sem contar que o atual baterista, Eloy Casagrande, é andreense.

O evento acontece no Instituto Acqua (Avenida Lino Jardim, 905) na quinta-feira, a partir das 20h, e terá participação de Andreas, que aproveita a oportunidade para conversar com o público. Quem quiser participar deve enviar nome completo para o e-mail eventos@institutoacqua.org.br até terça-feira.

O documentário tem direção assinada por Otavio Juliano, que também trabalhou na obra A Árvore da Música – premiada em Goiás, Japão e Portugal. No novo projeto, que levou cerca de sete anos para ficar pronto, o cineasta acompanhou o Sepultura em diversas viagens e registrou shows na América do Norte, Ásia, América do Sul e Europa. “Tem filmagens desde 2011. Captamos muitos momentos no ônibus de turnê da banda”, conta Juliano.

No total, foram captadas mais de 800 horas de filmagens para compor o documentário. Além dos shows em comemoração aos 30 anos do Sepultura, o filme apresenta imagens de bastidores, como a conversa que o baterista Jean Dolabella teve no ônibus da banda. “Foi o começo da saída dele do grupo”, diz Juliano.

Outro momento emocionante é quando Andreas e Paulo Jr. (contrabaixista) visitam Belo Horizonte e vão até a Cogumelo, loja e selo que lançou os primeiros trabalhos do conjunto, quando ainda contava com Max (voz e guitarra) e Iggor Cavalera (bateria). Os irmãos, aliás, não participam do filme. Segundo o diretor, o convite foi feito e ele esperou por uma resposta positiva até o último momento. Mas o período em que estiveram na banda é lembrado com carinho por depoimentos e fotos. “O que aconteceu com eles é algo raro, único”, diz Juliano, sobre o que o grupo conquistou. “Ver como bandas anteriores e contemporâneas os respeitam é tocante”, encerra.




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