“Todo jogo é uma história e a gente entra de acordo com o adversário. É o chamado time mutante”, disse Lúcio, que pode ocupar a vaga de Serginho, suspenso, e tem o aval de seus companheiros. “Pelo sistema do Mário Sérgio de já ter usado 22 jogadores, a gente nunca sabe o que pode acontecer. O time que faz o coletivo raramente joga. Isso é legal, o treino fica bom”, afirmou Magrão.
Segundo o jogador, um dia antes da partida é definido o time, quando o grupo assiste a um vídeo para saber como joga o adversário. “Aí a equipe começa a ser esboçada. Mas os três que ele não fala se vão jogar ou não são os que entram e mudam totalmente a história do jogo”, disse Magrão, que se diverte, mas gosta da experiência. “Até pelo resultado, vem sendo recompensa total. Ele (Mário Sérgio) fala para a gente fazer o que ele está pedindo e assume a responsabilidade. Com isso, passa confiança e a tendência é dar certo. O Mário é um treinador diferente”.
Magrão, aliás, passou de caçador à caça. Há 11 jogos ele não recebe um cartão amarelo e vem sofrendo forte marcação dos adversários. “Agora estou só apanhando”, disse Magrão, que joga mais solto no esquema montado pelo treinador. “Fico mais alegre, jogar assim é gostoso”.
A equipe do técnico Mário Sérgio tem 15 pontos, mas apenas oito jogos. O Gama está com 11 pontos e duas partidas a mais que o time do Grande ABC. Esta é a 11ª rodada do Campeonato Brasileiro.
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