O treinador do Chelsea, o português José Mourinho, aceitou nesta sexta-feira a proposta de 'trégua' feita pelo condutor do condutor do Arsenal, o francês Arsene Wenger, para pôr um ponto final na áspera polêmica que sustentaram durante quase um mês.

Wenger, quem foi chamado de 'voyeur' por Mourinho, disse que decidiu não iniciar um processo civil por injuria contra o português, e que preferia concentrar-se no futebol. "Isto já é história. Quero concentrar-me no que é importante para mim e para o Arsenal", disse Wenger.

Mourinho não titubeou em baixar a guarda depois de três semanas de agressões: "Penso que é uma decisão inteligente e sensível. Ele (Wenger) conhece meus sentimentos sobre isto. Nunca quis nada pessoal. Quero terminar com isso e espero que ele também. Por isso penso que é a melhor coisa", disse.

A áspera polêmica se iniciou em novembro, quando Mourinho disse que tinha uma caderneta com 120 citações textuais de Wenger criticando o Chelsea, e afirmou que o técnico francês era um 'voyeur' obcecado com o seu time.

Em resposta, Wenger comentou que "quando um estúpido tem sucesso, isso algumas vezes o torna mais estúpido e não mais inteligente". Wenger pensou em processar Mourinho, mas desistiu da idéia e acenou com a pacificação.