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Preços mais baixos podem significar combustível adulterado
Do Diário do Grande ABC
04/03/2000 | 15:52
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A busca pelo menor preço na gasolina pode esbarrar em questoes relacionadas à qualidade do combustível. Muitos postos que praticam preços abaixo de R$ 1,29 o litro podem estar sonegando impostos ou mesmo adulterando a gasolina. O alerta é do porta-voz do Sindicato Nacional das Indústrias (Sindicom), Alísio Vaz.

No ano passado, houve 1.249 autuaçoes feitas aos postos pela fiscalizaçao da Agência Nacional de Petróleo (ANP). Foram recolhidas 13,2 mil amostras de combustíveis em 5.486 dos 27 mil postos do país.

Na época, 191 interdiçoes foram feitas e 33 apreensoes, especificamente por adulteraçao na percentagem do álcool anidro na mistura da gasolina. Em 61 casos, o álcool anidro foi trocado pelo hidrato e em 43 houve uso de solvente, que destrói o motor. Há casos ainda em que os postos trabalham com bandeiras desconhecidas e muitas vezes o combustível também pode danificar ou mesmo prejudicar o desenvolvimento do automóvel.

A direçao da Agência Nacional de Petróleo (ANP) já está estudando a criaçao de um serviço telefônico gratuito (0800) para receber denúncias. Muitos postos ainda nao reajustaram seus valores, o que, segundo a equipe do site, pode ser um indicativo de que o preço médio no Rio poderá aumentar ainda mais. Para ter acesso ao postos pesquisados, é só acessar o site. A equipe, coordenada pelos alunos de Economia do Ibmec, pesquisam pelo menos 250 postos, em média, a cada três semanas.




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